Christen
POV
Eu acordei, olhei pra janela, e tinha me esquecido que estava em Beverly
Hills, uma cidade cheia de patricinhas mimadas. Que nojo.
Levantei, e fui ao
banheiro. Escovei meus dentes, e logo depois que cuspi e levantei a cabeça pra
olhar de volta ao espelho, eu vi um vulto passar por de trás de mim. é, isso
anda acontecendo, desde quando me mudei pra cá. Isso está me deixando louca.
Terminei de fazer
minha higiene pessoal e fui a me vesti. Terminando de me vestir e indo abri a
porta....
– Não diga a
ninguém que precisa de ajuda. - Droga! Era aquela voz de novo.
Desci as escadas
balançando minha cabeça, sentei no sofá e com as mãos no ouvido, fiquei fitando
o chão.
– Filha? Filha!!
Vai pra escola! - Era minha mãe, com papinho de escola, como sempre.
– Não mãe! Tudo que
eu menos preciso é de escola. - Falei subindo as escadas.
– Escuta aqui
garota! Se você não for para a escola, esquece o campeonato de skate! - Ela
apertava o meu braço e me entregava a mochila.
Peguei o meu skate
e saí bufando. A escola não era muito longe, mas o primeiro dia de aula é super
chato, sem contar que os outros dias são insuportáveis! Entrando na escola...
– Então você deve
ser a nova aluna? Prazer, meu nome é Janny, coordenadora da escola. Aqui está a
chaves do seu armário, numero 14 seja bem vinda. - Ela disse me entregando a
chaves.
– Obrigada senhora
Janny. - Eu falei indo em direção ao armário.
Guardei minha
mochila e peguei apenas os materiais que eu iria usar. Mas fechando o armário e
indo em direção a minha sala de aula, esbarrei com um menino do cabelinho de
franja pro lado. Meus livros caíram todos no chão, eu me abaixei para pegar e
ele se abaixou junto.
– Ele vai falar com
você! Não responda-o! - Ai que saco, aquela voz de novo.
– Aqui está os seus
livros, e desculpa por esbarrar em você. Sou mesmo um distraído. - O menino
disse com um sorriso no rosto.
Eu iria responder,
mas veio aquela tontura que fez eu elevar o meu corpo para a porta de uma sala
de aula. Eu ia cair, mas ai foi quando eu segurei na porta, imaginando ser um
apoio para mim, mas a porta se abriu automaticamente, e eu caí de quatro em
plena frente da sala toda, e todos rindo de mim.
– Olá, você deve
ser a nova aluna. - Disse a professora.
Cagada! Caí bem no
meio da sala que iriei estudar.
– Fique a vontade.
- Ela disse fazendo um gesto pra eu ir me sentar.
Sentei a frente de
um menino loiro dos olhos azuis. Que me olhou lá no fundo dos meus olhos, ele
desviou, e me veio uma tontura que me fez desviar também. Eu sentei e fiquei
pensando nessa maldita coisa de tontura e vozes na minha cabeça. Foi desde os
meus 13 anos até os meus 14 anos que deu uma parada e desde a semana passada
isso tá voltando. Eu vou ficar louca.
Entrou um menino na
sala, esse sim tinha cara de idiota, segundos depois entrou o menino que
esbarrou em mim, enquanto o idiota dos cachos vinha até a mim.
– Dá licença do meu
lugar? - Esperai, ele estava falando comigo?
Eu vou já tá uma
bronca nele.
– Seu lugar? Por
acaso tem seu nome escrito aqui? - Insinuei que estava procurando o nome dele -
Não! Não tem o seu nome, agora saí de perto de mim!
O menino dos
cachinhos olhou pra mim com cara de mal. Pensa que me assusta, logo ele se
virou e sentou em outro lugar.
Um pouco depois a
professora saiu da sala, e entrou um professor, no qual ele se apresentou com o
nome de Adriano e como professor de matemática. Ele explicou coisas que não
entravam na minha cabeça. Eu continuava com a mão nos ouvidos sem prestar
atenção em nada. O professor observou o meu desinteresse, e acompanhado de um
"Senhorita, por favor" ele me fez uma pergunta algébrica. E aquela
tontura veio novamente, e uma voz vindo logo com o número "Fala 116, fala
116!"
– Tenho certeza que
ela não vai acertar! - O menino dos cachos zombou de mim.
Eu fiquei
atomentada, e falei sem pensar.
– 116. - Logo
depois coloquei a mão na boca.
– Nossa, muito bom,
acertou! -O professor fez um sinal de positivo com a cabeça como se tivesse
sido surpreendido.
Logo tocou o sinal
pro lanche, eu saí e quando eu estava na porta o menino dos cachos tombou em
mim. E o loirinho, ah o loirinho, também tombou em mim.
– Desculpa,
desculpa. - Pelo menos ele pediu desculpas.
Coloquei os meus
materiais no armário, que era do lado do armário do loirinho.
– Posso te
acompanhar para o lanche? - Eu perguntei, por que estava perdida naquela escola
enorme.
O menino não me
respondeu. Ele apenas colocou as mãos no rosto, e logo depois deslizou elas
para os ouvidos. E apenas fez um sinal na mão pedindo para acompanhá-lo.
3 comentários:
qro uma voz dessa, q me faça acertar perguntas de profs u_u gostei '-'
eu também quero uma voz dessa :)
Kkk se for so na aula eu quero mas se for me atormentar pro resto da vida naum quero naum
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