Niall
POV
Eu dei passos pra
frente, e cheguei perto da porta, e ela estava trancada.
– Ei! Tem alguém ai?
– Ah era o médico.
Suspirei aliviado
até que eu vi os cacos de vidros. Olhei pros lados desesperado, e arrastei os
cacos de vidros pra um canto escondido e fechei as cortinas. Passei as mãos
forte no meu rosto pra fingir estar com cara de sono. Destranquei a porta e
abri.
– Mas que barulho é
esse? Posso ajudar? – O médico perguntou.
– Não, não, nada.
Acho que foi lá fora. – Coloquei a mão fechada na boca e arranhei a garganta.
– Não, tá tudo bem!
É que eu fiquei preocupado. – Disse o médico indo em direção a janela.
Ele ia ajeitar as
cortinas, e agora meu Deus? Já sei vou fingir que bati o pé em algo.
– Au, ui. – Fingi
ter batido o pé na quina da cama.
– Bateu o dedinho
mindinho no móvel? Isso é ruim. – Deu uma risada,saiu e fechou a porta.
Enfim o médico saiu,
eu estava pronto, pra deitar, dormir e fingir que nada tinha acontecido.
Praticamente impossível, por que quando eu olhar pra aquela pulseira e ver o
nome dela, eu vou lembrar de tudo novamente.
Zain
POV
Acordei. Era um
daqueles dias ensolarados de sábado. E como todos os dias ensolarados de
sábado, eu ia dar um rolé na pista de skate. Eu estava super animado, por que
talvez fosse meu último dia.
Fui correndo pro
banheiro, fiz tudo que eu tinha direito, vesti uma roupa hiper descolada.
Estava frio, mas não congelando. Então eu coloquei uma camiseta preta normal, e
uma blusa de frio roxa com capuz, uma calça jeans preta colada nas pernas e
folgada na cintura, meio que caindo. Uma suprar roxa pra combinar com a blusa,
e fim. Peguei o meu skate e fui.
No caminho, os meus
pensamentos eram focados na Christen, impressão ruim, mas tudo bem.
Chegando na pista
de skate, eu joguei minha blusa de frio no gramado, e fui fazer as minhas
manobras favoritas.
Eu estava andando
normalmente, deu a hora de eu ir pra casa.
Cheguei em casa e
fui direto comer aquelas comidas deliciosas da minha mãe, depois fui dormir,
afinal eu tinha que repor minhas energias para amanhã. Eu fui dormir eram 14:00
em ponto.
Sábado, 19 horas da
noite.
Eu estava dormindo
profundamente, até que eu escuto pedrinhas na janela. Eu levantei de vagar com
cara de sono fui olhar com os olhos embaçados e meio que vi um vulto. Ok, isso
foi desagradável então eu fui lá fora ver. Nem coloquei tênis nem nada, saí de
meia mesmo, a minha intenção não era ir muito longe.
Abri o portão olhei
pro lado, e pro outro, não vi nada. Até que eu resolvi olhar para baixo e vi
setas no chão feitas de tinta, e a tinta estava fresca... tinta preta. Eu fui
seguindo até chegar atrás da minha casa, eu avistei um lugar que só tinha mato!
As setas atravessaram a rua, o que me deixou tenso, por que as setas estavam
encima da faixa de pedestre, e não tinha absolutamente ninguém. Tinha um carro
preto parado, mas estava muito longe. Será se eu sigo as setas? Acho melhor não
né?
Andei o caminho de
volta e minha meia saiu do meu pé e ficou grudada na tinta fresca de uma das
setas. Eu agachei e fui puxar.
– Ué não saí? – Eu
pensei puxando a meia. - Ai ai, agora eu vi mesmo. Agora pronto! Além de tinta
agora é cola? – Eu disse levantando e varrendo aquele lugar com o olhar. -
Esperaí!? Como aquele carro andou? Eu não vi ninguém aqui! Como que o carro
chegou perto da faixa de pedestre tão rápido? – Eu pensei e cocei os olhos. -
Ah deve ser por que eu sou distraído mesmo. - Olhei pra dentro do carro e
observei que não tinha ninguém lá - Mas quer saber? Deixa pra lá e deixa essa
meia ai mesmo também, minha casa é bem ali, da pra ir descalço. – Eu pensei e
saí andando.
Quando eu penso que
não algo ou alguém me puxa para trás e me joga em uma mata. Eu ainda tentei
subir de volta, mas não eu caí deslizando. Em meio das matas pisando em galhos
de árvores e ainda com um pé descalço e o outro com a meia, eu estava morrendo
de cede eu precisava sentar em algum lugar para descansar! Já estava anoitecendo,
aliás já era anoite, eram mais de 19 horas...
– Esperaí? Ali não
seria uma casa? Oh meu Deus! Ainda bem!! - Corri até aquela casa que eu
avistava de longe, e chegando lá, tinha uma cadeira de madeira, meio que do
lado de fora. Sentei...
De repente a cadeira
quebra...
– Uau... essa doeu!
Meu Deus! Fiquei sentando nem um minuto!- Pensei e levantei, e a cada passo que
eu dava, a madeira do chão parece que afundava. A porta se abriu, sozinha,
fazendo um barulho super irritante... Até que eu vi alguém andando por aquela
casa sombria e escura, meio que um vulto. Eu dei um passo pra entrar lá dentro,
e quando penso que não... Merda o chão quebrou!! Eu ri da situação, mas e
agora?
– Espera... olha
uma escada ali, vou subir! – Pensei e subi as escadas. – Os degraus eram sem
fim! Eu subia, subia, subia e nada! Até que eu chego em um lugar que parece ter
sido o fim da escadaria, tinha uma seta desenhada ainda com a tinta fresca, e
com marca de tênis, ao lado... e um nome? Não, essa pessoa não terminou de
escrever, estava escrito “Christ” e o “T” estava incompleto. Será se é
Christen? Ué, mas como? - Vôou um papel na minha cara - Eu peguei e era meio
que uma carta, e dizia:
“Notícia
ruim prestes a chegar.”
Eu li, grilei, com
o susto joguei o papel lá pra debaixo daquela escadaria que foi direto nos
matos. Senti alguém atrás de mim, me virei e de repente pisei em falso, e como
era o fim da escada, eu caí para tráz, caí reto, e parei em pé encima daquele
carro preto. Eu saí correndo, trupicando no meu próprio pé, cheguei em casa,
olhando pro chão e as setas não estavam mais lá. Oh meu Deus!!! Mas o que é
isso??!?
Entrei em casa
correndo fechei a porta...
– Onde é que você
estava? – Alguém com voz masculina perguntou pra mim.
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