Christen
POV
– AAAAAAH. - Meu
Deus, eu acordei.
Tá bom Christen,
fica calma, foi só um sonho. Mas um sonho muito estranho. Já eram 17:59. Nessa
hora minha mãe não está em casa, graças a Deus, pelo menos assim ela não ouviu
meu grito. Mas o sonho foi péssimo. Eu não intendi nada, mas era muito real!
Levantei com o
coração ainda a mil, eu estava realmente com medo e sozinha em casa, Tomei meu
banho e até foi tranquilo. Saí do banheiro me vesti, arrumei o meu cabelo e
desci as escadas.
Descendo as
escadas, eu ouvi um barulho de talheres na cozinha, comecei a descer as escadas
correndo e fui ver o que era... com a coragem que eu tenho eu nem sei como eu
estou indo ver o que está acontecendo.
Virei e de repente
dou de cara com um prato de alumínio que caiu dento da gaveta de talheres, acho
que foi pelo o vento. Coloquei o prato de volta e fechei a gaveta. Voltei para
sala me sentei no sofá. Acabei dormindo de novo.
Acordei com minha
mãe me chamando.
– Filha! Acorda!
Tem visitas para você.
Visitas? Pra mim?
– Mãe, qual ser
nessa terra vai vim me visitar? - Perguntei colocando a minha mão na testa.
– Vai lá filha. -
Minha mãe disse indo para a cozinha.
Levantei e fui ver
quem era né... Fazer o que?
Cheguei lá fora e
não tinha ninguém... olhei pra um lado, olhei pro outro, até que eu olhei pro
chão, e tinha um papel com uma seta desenhada pro lado direito. Peguei a folha
que estava segurada por uma pedra e continuei andando, e a brisa batia no meu
rosto. Cheguei perto da esquina e tinha outro papel com outra seta indicando
para mim continuar.
Cada passo que eu
dava ventava mais e ficava mais escuro. Cheguei eu um lugar cheio de árvores.
Mas o que era aquilo? Floresta aqui na Califórnia? Não, não pode ser. Olhei pro
chão e vi um seta reta indicando para mim continuar, confesso que fiquei com
medo, mas eu fui.
Atravessei as
árvores, e dei de cara com um jardim lindo! Cheio de flores, parecendo cena de
filme. Tinham três árvores, eu estava bem alinhada a do meio, e as outras duas
estavam com papéis com outras setas apontadas para árvore do meio, que tinha um
papel, escrito mais coisas, dei um passo a frente, fui dando passos devagar,
cheguei na árvore, peguei o papel...
"Olá,
aposto que deve estar bem curiosa para saber quem eu sou. Mas não fique com
medo. Eu estou aqui, atrás dessa árvore, sentado na grama. Mas não venha aqui,
por favor. Eu só te peço que cuide do meu lugar, cuide de você, nós temos uma
ligação forte, e eu preciso saber o que é isso, você pode sentir? As lágrimas
que caem dos meus olhos? Você pode escutar? Eu sei você esta chorando, mas por
favor, cuide de mim, eu precisarei de você muito brevemente, eu sinto. E eu
também preciso me afastar. Preciso de ajuda, é essa tontura e voz na cabeça que
não quer sair. Por favor, não conte pra ninguém. Obrigado."
No mesmo momento que
li aquilo, caíram lágrimas dos meus olhos, ao mesmo tempo caíram as folhas com
as setas, eu ouvi barulhos de choros, realmente eu senti ele chorando, eu
escutei as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Mas e se isso for uma pegadinha?
E se for alguém querendo me enganar? Eu saí correndo, apenas com o papel da
mensagem em mãos.
Entrei em casa,
peguei uma maçã, e subi pro meu quarto, mãe nem me viu. Sentei na cama olhei
para janela, olhei para as estrelas que começaram a surgir, mordi a maçã e
lembrei do meu sonho...
– Socorro! Preciso
de ajuda. Me ajuda! - Gritava alguém com a voz masculina.
De repente eu ia
para uma floresta e haviam grades me cercando. Que sonho louco. Será se tem
algo haver com essa mensagem da folha? Meu Deus! Mas o que é isso?
Novamente deitei na
cama e fui dormir.
Acordei com o
despertador, passei a mão no meu rosto, levantei e fui banhar, quando fui
escovar os dentes, eu tapei o espelho, e aquelas tonturas e vozes não vieram
mas, desde que consegui dormir ontem quando cheguei da escola.
– Será se o lance
da mensagem era um sonho? - Pensei enxugando meu rosto com a toalha.
– Não, não foi um
sonho. - Pensei quando vi novamente nas minhas mãos a folha.
– Filha, estou indo
ai levar seu material. - Gritou minha mãe já no corredor em direção ao meu
quarto.
Pensei rápido e
coloquei o papel debaixo do colchão da cama, minha mãe chegou, eu peguei a
mochila com ela, e tentei disfarçar.
– Obrigada mãe, já
vou indo, beijo. - Peguei meu skate e saí.
Eu espero que minha
mãe não levante o colchão da minha cama.
– O que você estava
escondendo de mim, hein? - Oh não! Minha mãe levantou o colchão.
– Na... nada, mãe -
Vi que o papel não estava mais ali- é.. que eu já tenho que ir... tchau mãe! -
Dessa vez eu saí pra valer.
Chegando na
escola...
– Hey linda! Tudo
bem com você? - Liam perguntou me dando um susto,
– Tudo Liam, e com
você? - Disse eu sorrindo simpática.
– Tudo! Seu sorriso
é lindo, viu? - Liam disse colocando a mão esquerda na cintura e a mão direita
mexendo no cabelo e com a cabeça abaixada, obviamente tímido.
– Oh, muito
obrigada Liam. Vamos para sala? - Perguntei.
– Sim, vamos. -
Liam entrelaçou meu braço no dele, e fomos para sala, depois que eu peguei meu
material no armário.
Entramos na sala, e
todos olharam para gente. Eu soltei do Liam, e ele sentou no lugar dele. O
menino dos cachos sentou no meu lugar. Ok Christen, desiste! Você nunca vai
conseguir chamar ele de Harry.
Olhei para o lugar
do loirinho, e estava vazio, não tinha ninguém. Ele tinha faltado.
1 comentários:
sinistro... e eu estou gostando disso. kra, será q fizeram algo com o nialler? omfg.
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